- Por que meus olhos viram com entusiasmo, um entusiasmo como que uma coisa de esperança-de-luz-no-fim-do-túnel?
Reconheci Vitor Arruda. Chorei ao ver Beatriz Milhazes [como quem reconhece as referências sutis e imediatas de um possível-lugar-familiar] - como um estrangeiro, longe de seu lar, que olha uma foto e volta para casa em saudade e alma.
Levei um choque com a obra "EU PAISAGEM", do artista que não me vem o nome de cabeça. Foi como ver o meu espelho passado, do tempo em que eu me enxergava como tal: uma paisagem tropical. Uma parafernália PA.RA.FER.NÁ.LIA. [Eu era do tamanho desta palavra. Hoje, sou palavra alguma.]
...
Nelson Leirner e seu sincretismo Brasil-sil! [Uma Arte Brasileira!] Choro ao deparar-me com sua obra. E lembro de sua barba branca e seu potencial! E tantos outros incríveis! Tudo lindo!
Hoje, foi um [re]encontro com um pedaço de mim. Perdido por aí.
Ando um tanto sem mim e, rever-me os pedaços, os desejos e sonhos, fez mexer comigo.
Até posso dizer que fui contente.
[08|01|2013]
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