sábado, 27 de setembro de 2008

sim!

Da mosca do lixo
Do cheiro do livro e do mijo
Nasce berrante o meu tropicalismo
E trovão e balbucio e protesto e glauber
E caetano e chico – o carlos – carcará e a gente
Que o estado dá diploma de nada
E o grito calado do oprimido que
Só tem o Deus – ou não, nem isto – e a
Reza que já esqueceu. No
Ouvido a todo vapor – ela – mastiga meu coma
Boca-voz-violão à contra-cultura
Antropofágica eu digo
Sim!
[08/04/08]

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