terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Eu escolhi não me estancar mais


Sinto.

A vida é muito imensa e, ao mesmo tempo, muito fina, frágil. Se não cuidar, ela arrebenta...
eu escolhi não me estancar mais.

Desisti de interromper o fluxo de rio que eu sou. Por isso, não prendo minhas palavras mais. Tampouco os meus quereres. Sentimentos represados dão indigestão. E o querer não realizado vira fel na boca. É de sabor amargo. Eu prefiro doer aos berros e fazer sangrar do que  mastigar todos os meus não-feitos...

é por isso que eu choro toda hora! Porque eu sei que preciso colocar pra fora todo esse maremoto que eu tenho e sou. Eu sou uma catástrofe natural. Meu peito é mina d’água, salobra, que não cessa. Tromba d’água que arrasta tudo.

 Violenta.             

Meu coração é selvagem.
Sou metade bicho, metade natureza.

Sou todo eu.

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