O Sol, já frio, dá adeus e desce.
Suas costas fizeram o crepúsculo
Em instantes o azul ficou rubro
E neste mesmo compasso
A Lua imperou no Céu que de amor carece
E, por isso, baixinho, ele faz uma prece
Vê - se, então, uma gota de chuva
De seus túmidos olhos rolar
A Lua, complacente, alumiou
Seu coração de nuvem
Como se ali uma noite quisesse morar
Tendo o Céu correspondido
Fez de seu amante o mar
E esse amor dura o infinito
Até o Sol de novo raiar.
[30/05/07]
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